A população está envelhecendo. Provavelmente você já ouviu esta frase antes. Mas você sabe o que isto significa?

No Brasil existem hoje cerca de 10 milhões de pessoas acima de 60 anos, com expectativa de chegar a 25 milhões em 2030. Basicamente, foram dois os fatores que mais contribuíram para esta situação: os avanços da medicina na melhoria das condições de saúde das pessoas e a redução da taxa de natalidade. Explicando melhor: hoje nascem menos crianças do que no passado e as pessoas estão morrendo menos de doenças preveníveis como as infectocontagiosas por exemplo. Assim, as pessoas estão vivendo mais e conseqüentemente passam boa parte de suas vidas na considerada “terceira idade”.

Cada fase da vida possui características próprias. Nenhuma é melhor que outra. Contudo, pelo simples fato de que as pessoas antigamente não chegavam à velhice porque faleciam antes, esta fase da vida ainda hoje é desconhecida e coberta de preconceitos.

Existe um verdadeiro bombardeio de informações hoje em dia sobre o que fazer para não envelhecer ou para retardar o envelhecimento. Sabemos que este processo é natural e ocorre com absolutamente todos os seres vivos. Assim, ao invés de lutar contra ele, devemos entender como ele funciona.

No fundo, o que todos nós queremos evitar não é o envelhecimento em si, mas a dependência, a limitação, a dor, a inatividade. Estas são características do envelhecimento patológico, não são esperados nem mesmo para as idades avançadas. A interação entre a genética e o meio ambiente resulta no que somos hoje e no que seremos amanhã. Buscar o envelhecimento saudável, ativo e com qualidade de vida é possível e depende em grande parte de nossos hábitos e cuidados pessoais.